sexta-feira, 19 de novembro de 2010

sem título (para já, espero)

várias foram as vezes que ouvi a palavra "eutanásia" e até há uns meses não sabia o seu significado e desconhecia, por completo, a tamanha polémica que rodava a volta de uma simples palavra. Mas, no meio de um grande turbilhão de sentimentos e situações essa palavra chega a mim, mais uma vez, aos ouvidos mas agora de uma maneira bem diferente e a fazer bem mais sentido.
eutanásia ou morte assistida como muitas vezes é chamada é um tema completamente actual e ao mesmo dos mais controversos dessa mesma actualidade. em que muitos dizem ser um acto completamente descabido, e em que outros acham que faz todo o sentido que esta seja legalizada e ainda outros, como eu, não têm a certeza da sua opinião acerca disto tudo.
os motivos para que o governo tome a eutanásia como legal são mais que muitos, mas se formos a pensar bem no assunto também somos capazes de encontrar muitas razões para que se mantenha ilegal. afinal quem somos nós para acabar com a nossa vida? quem somos nós para destruir o que Alguém transcendente andou a criar durante tanto tempo? e os médicos ao desligarem as máquinas não estariam a cometer um crime? não estariam a acabar com aquilo que lutam diariamente? temos assim tanta autoridade para decidir entre viver ou morrer?
na mesma linha, mas contrariamente ao que disse anteriormente não teremos direito a optar entre viver com dores e sacrifícios e morrer (e acabar com aquilo que nos tem vindo a destruir?) não devíamos ser nós a decidir por nós? não temos o direito de pôr fim ao sofrimento que possamos estar a sentir? não somos chamados como seres racionais? e como tal a morrer quando queremos? podemos deixar os nossos familiares sofrerem por nos verem num estado de tal forma mau que só queiram que tudo passe mesmo quando sabem que dali nada de melhor vai sair? ou eles iriam sofrer mais por não nos verem?
tantas perguntas sem nenhuma resposta, tantas dúvidas sem nenhum fim à vista, tantos problemas sem resolução próxima. mas, no entanto, o mundo continua a correr, continua-se a fazer pessoas sofrer e continua-se num compasso de espera...
mas porquê? mas para quê? por vezes dou por mim a pensar que são vidas que estão em risco, são pessoa, aliás SOMOS PESSOAS! NÃO BONECOS!



sábado, 13 de novembro de 2010

estou presa! tirem-me deste filme! SOCORRO!

é estranho o teu olhar, mas ainda mais é a intensidade com que tu me olhas, conheces-me de qualquer outro sitio?! é estranho o teu toque, mas não há nada que mais me arrepie do que a forma como o fazes, estivemos juntos noutro tempo?! fascina-me o teu sorriso, e sempre que o vejo sinto um dejá vú, e aí tenho sempre a certeza que já nos cruzamos numa outra época, num outro terreno, numa outra vida, ou outra coisa do género!
e agora, onde páras? já não te encontro no sítio do costume, e o que dantes era uma leve neblina tornou-se, agora, num enorme nevoeiro que não me deixa ver para além dali!
e perguntam-me: custa-te perdoar e avançar?
eu respondo que não, mas o pior é que sempre que o tento fazer tu voltas a aparecer, tornas a complicar as minhas decisões e a fazer com que as minhas dúvidas fiquem gigantes! EU NÃO QUERO que isso aconteça! QUERO pensar pela minha cabeça, quero viver a minha vida (contigo ou sem ti, mas isto: definitivamente), não quero viver no "quase sim" ou "quase não"! quero certezas, quero conclusões!
estou farta de promessas que não possas cumprir, farta que me dês o teu braço com a intenção de me dares apenas um dedo, ENTREGA-TE, CRESCE, VIVE mas acima de tudo deixa-me entregar-me, deixa-me crecer e deixa-me viver.
não me cortes as asas! PÁRA!
fogo, que confusão!
QUERO OU NÃO QUERO?!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ainda estás cá?

tenho a minha vida descrita em ti, tenho as minhas apostas feitas na tua pessoa, tenho todas as minhas poupanças investidas na nossa relação (ou seja lá o que isto for), mas tu já não estás cá.
logo agora, agora que precisava mesmo de ir às compras, às compras de um coração novo... já não o tenho e a única coisa que resta no seu lugar são um amontoado de coisas estranhas e para aqui estão e que, em tempos, eu chamei de memórias e recordações de seres que me marcaram...
quero saber onde estás, caramba! se ainda estiveres aqui dá-me um sinal, o sinal que eu procuro todas as noites quando deito a minha cabeça na almofada... pensa que existem pessoas no mundo para além de ti, e que não és o único habitante deste grande universo, pensa que foste covarde e que erraste, dá-me um sinal de ti, dá-me algo que me puxe para onde me deixaste, dá-me um chance para vencer... não sejas egoísta, e PÁRA de olhar apenas para o teu umbigo! 
quero voltar a ter-te, mas se não quiseres que isto se volte a alimentar DIZ-ME! diz-me que acabou tudo e que não tenho mais hipóteses, não faças com que eu permaneça na esperança, SÊ directo, mostra-me que és o homenzinho por quem me apaixonei...
só queria ver-te, nem que fosse nos meus sonhos!
necessito de algo que me volte a fazer ACREDITAR ou então que me faça DESISTIR disto (para sempre)
ainda estás cá, ou és miragem?
RESPONDE-ME, deixa-te de falsas investidas!

sábado, 6 de novembro de 2010

uma amiga ou algo do género

és uma amiga, uma pessoa que encontrei ou mesmo alguma coisa que se cruzou no meu caminho por acaso...
não sabes a falta que me fazes, e ao mesmo tempo o a felicidade que me transmites e o orgulho que me proporcionas em cada palavra que me diriges pois sei que foste, mas foste à procura de algo melhor para ti... estaria a ser egoísta se não te deixasse partir, estaria apenas a pensar em mim, mas a verdade é que a vontade que tive de te deixar, entrar naquela coisa que te levou para longe de mim, era nenhuma!
tenho saudades tuas, como tu podes imaginar não é fácil viver sem te ter por aqui e eu já estava tão habituada à tua presença que as coisas ainda me pareceram mais estranhas e difíceis.
é tão estranho, como é que é possível? estás tão longe e tão perto ao mesmo tempo... estás a milhares de quilómetros e eu sinto-te como se tivesses a 2 centímetros de mim. tenho a necessidade de falar contigo quase diariamente, pois preciso que me contagies com essa tua grande alegria e essa tua grande capacidade de me veres bem, esse teu lado mais protector, tal como se fosses minha irmã mais velha e na verdade é o que és!
és como se fosses a minha irmã mais velha, afeiçoei-me tanto a ti que o choque foi enorme ao saber que tinhas de ir embora... mas eu sempre que me lembro de ti, lembro-me de ti a rires-te, lembro-me de ti chorares de tanto te rires, lembro-me de ti linda, lembro-me de ti na tua forma mais natural! e é isso que faz com que sejas inesquecível, tão recordada em tantas épocas.
um dia vou ter contigo, voltaremos a ser felizes e a partilhar grandes momentos, tenho tanta coisa para te contar e mostrar...
um grande ATÉ JÁ para ti amiga!