sexta-feira, 30 de julho de 2010

um Grande ser humano

Quantas vezes durante a nossa vida ouvimos falar este homem, seguido de risos e gargalhadas estrondosas? o Homem com "H" grande! um Grande homem!
Deus abençoe todos aqueles que este Senhor deixou cá!
Descansa em Paz!
António Feio, a Pessoa que fez rir este Portugal que mesmo em plena crise se deixava cativar pela sua boa disposição e vontade viver!
1954-2010
Até Sempre NOSSO António Jorge Peres Feio!

terça-feira, 27 de julho de 2010

não consigo escrever!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

és UM!

sempre te admirei, essa tua paixão pela vida e pela felicidade que o acto de viver te transmitia, essa tua vontade de correr riscos e de descobrir o que estava para lá da última estação, sempre me cativou a tua opinião acerca do que era verdadeiro e, de facto, aproveitável nesta vida...
sempre estive do teu lado mesmo durante todas as nossas discussões, mesmo que não parecesse a admiração continuava presente, apesar de toda a raiva que eu tentava transmitir em cada palavra que te dizia, sempre tentei mostrar que estava contigo para o que desse e viesse mesmo não achando que tivesses razão porque sabia que tu tinhas as tuas condições...
ficaste sozinho, tiveste de construir quase uma nova pessoa a partir daquela que já possuías, perdeste tudo apenas por uma pessoa. abandonaste tudo o que tinhas, todas as tuas coisas que tinhas quase dadas como certas, estiveste no limite de cair do abismo, estiveste mesmo no fundo do poço e mais uma vez deste-me mais uma razão para te admirar de tal forma, conseguiste superar, conseguiste voltar a ser a pessoa extraordinária que eras e dar a volta por cima...
conquistas-te corações mais uma vez, mas sabes lidar com isso melhor que quase toda a gente... tens os teus pontos fracos, os teus defeitos, mas estes não conseguem falar mais alto quando as tuas virtudes se impõe! orgulho-me de ti, porque não te resignaste à vida que tinhas, quiseste melhor e lutaste para isso... foste muitas vezes abaixo, mas mesmo assim conseguiste estar no topo novamente, já que esse é o teu lugar ao sol.
passaste por muitas tempestades, tomaste variadíssimas decisões erradas, decisões essas que ainda hoje te atormentam.
consegues dar-me um sorriso, mesmo quando estás mal! admiro-te como não admiro outra pessoa, não quer dizer que sejas a pessoa que mais admiro, mas desta forma és único!
sabes como lidar com os problemas, e sabes desafiar até a lei da gravidade, e todas as outras que um dia os homens implementaram em várias situações do quotidiano...
sabes dar a volta por cima como mais ninguém o faz!
és protector, crias barreiras para que não atinjam quem tu mais amas, de quem tu mais gostas. proteges-nos como sendo teus, e não deixas que nada nem ninguém destrua aquilo que nós construímos como uma FAMÍLIA, que somos!
és sábio, mesmo não passando anos a estudar para o seres! tens duas coisas às quais se chamam de carisma e personalidade, e sabes porquê? porque quando tens a certeza que estás correcto no que achas/dizes lutas para levar a tua avante... e não deixas que nenhum ser humano se aproveite de ti. estás para a vida como um oásis no deserto!
mesmo não te dizendo isto todos os dias das nossas vidas: eu gosto muito de ti...
e mais uma coisa: IRMÃO TENHO SÓ UM, TU E MAIS NENHUM! e se pudesse trocar-te por outra pessoa de quem gostasse muito, não o faria porque todos temos um lugar e tu sabes preencher o teu como ninguém melhor o faria!
Mário Cláudio Machado Almeida!
sangue do meu sangue

segunda-feira, 12 de julho de 2010

11.07.2010

sinto a tua falta!
sinto a tua ausência, mais do que a tua presença...
sinto-a em cada palavra que me diriges, sinto-a em cada olhar que me lanças, sinto-a nas tuas mãos e no teu abraço, sinto-a em mim, mais patente e mais forte que nunca.
queria deixá-la! queria que me guiasses até ti como já o fizeste, um dia! queria que voltar a estar contigo e saber que estavas ali, que não estavas no mundo da lua, que me estavas a ouvir (apenas a mim)...
sinto a tua falta!
sinto-a mais do que qualquer outra coisa que envolva a tua pessoa. quero voltar ao que tinhamos, queria que conseguissemos fazer com que nos rissemos uma da outra como em tempos o fizemos... sinto-me perdida, sem ti... por muito que não o demonstre, tu és das pessoas mais especiais que conheci nos últimos tempos...
sinto a tua falta!
soulmate, ainda estás aí? és capaz de me perdoar? eu sou capaz de o fazer... eu sou capaz de lutar por ti com todas as minhas forças...
sinto a tua falta!
cheguei-te mesmo a perder? abandonaste-me por completo? já não te digo nada? a nossa (grande e verdadeira) amizade já não faz parte das tuas melhores relações afectivas?
sinto a tua falta!
preciso de ti,volta para mim...
são quase 3h da manhã e fui capaz de chorar ao ouvir A música e ler O texto! falo no singular, porque nesta amizade é esse o termo que se usa para expressar o que é NOSSO...
sinto a tua falta!

domingo, 11 de julho de 2010

o que és?

que espécie de pessoa és tu, a quem me entrego de corpo e alma, no qual me baseio para atingir objectivos? que tipo de relação tens tu comigo, para eu viver tão dependente dos teus olhos? o que queres tu de mim quando me abandonas e me deixas a chorar num beco sem saída? precisas de mim? algum dia me disseste algo que não me fizesse duvidar? foste verdadeiro até ao ponto de me amar como se mais nada houvesse, como o dizias? as lágrimas das quais falavas eram, de facto, reais? tenho medo e não consigo confiar em ninguém, porque tenho receio que voltem a fazer o que tu, um dia, me fizeste! o que dizer mais? sabes que ainda sofro por ti e por este tão inequívoco passado!
não te peço para me deixares, porque tu já tratas-te de o fazer... mas mesmo que não o tivesses feito, eu ir-te-ia pedir para o fazeres, porque existem situações e factos que não mudam nem que se superam com o tempo, e sei que muitas asneiras já fiz, mas tu também as fizeste! e agora? de quem é a culpa? quem vai arcar com as consequências? os próximos que aí vêm merecem que o façamos? ou devemos nós arcar com as consequências dos nossos actos e lutar contra esta mesquinhice que, perante esta insolente vida nos conduz diariamente? somos pessoas, ou animais irracionais? de uma coisa tenho a certeza, muitas vezes eles conseguem pensar mais do que qualquer um de nós, os chamados "seres pensantes"...
és estranho, duro, és cruel como o destino para o qual estamos a ser conduzidos devido aos nossos maléficos actos...
fria? nunca o fui... talvez, um pouco realista... ou talvez seja o meu fluido circulante, no qual foram implantados pedacinhos de sangue de um grande escritor verídico, a falar mais alto!
os sonhos não se desfazem, nós é que não somos capazes de olhar para eles como os nossos melhores amigos, com os quais queremos passar o resto da nossa vida!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

desculpa

desculpa, desculpa, desculpa!
afasto-me sem saber o porquê, sem ter uma razão óbvia para o fazer, sem me entender a mim própria... faço-o porque sim, quero voltar atrás, mas quando o tento fazer dou dois passos à frente.
desculpa, desculpa, desculpa!
não te quero fazer sofrer, és demais para que isso aconteça! és uma parte de mim fora do meu corpo, és algo trancendente, para o qual não tenho explicação, mas também não tenho de o ter, porque não é isso o mais importante. mas sim o que vem de dentro, algo bem mais interior, que não deriva da opinião de outrém...
desculpa, desculpa, desculpa!
ainda choro, ainda sinto, ainda TE sinto, ainda me rio, ainda me aqueces o coração! e porquê? não tem razão, sinto-me feliz sem explicação..
obrigada, obrigada, obrigada!
desculpa, desculpa, desculpa!
duas palavras tão próximas, tão rápidas de se dizer, tão fáceis de se pronunciar, tão simples de se colocar na mesma frase...
pode-se agradecer, pedindo-se desculpa... e aí: entras tu, com um grande um sorriso, e o maior par de braços que consegues arranjar e ABRAÇAS-ME!
para quêm? não sei  (':
eternidade? será que essa palavra existe de verdade? ou será apenas uma forma de nos comprometermos com o futuro?  o:

sábado, 3 de julho de 2010

tributo a Bruno Alves!


«Muitas raras vezes vi um jogador de futebol fazer um percurso tão extraordinário quanto Bruno Alves. Quando, há uns anos, o então inofensivo Benfica quebrou um jejum de largos anos e ganhou no Dragão por 2-0, Bruno Alves estava praticamente a ensaiar os primeiros passos no FC Porto e a sua prestação foi má demais: teve culpa num golo, ofereceu outro e acabou expluso depois de agredir Nuno Gomes, num acesso de descontrolo. Achei então que não havia futuro para ele no FC Porto. Mas - e com Jesualdo Ferreira - ele soube contrariar um destino que parecia traçado: em dois ou três anos, tranformou-se num dos melhores defesas centrais do mundo. É inigualável em poder de impulsão e jogo aéreo, inultrapassável em entrega ao jogo e atitude competitiva, e brilhante na ocupação de espaço que defende e na leitura de construção do jogo de trás para a frente. É verdade que muitas vezes se excede na maneira como entra às jogadas e aos adversários, mas só quem nunca jogou futebol e nada entende do jogo pode confundir isso com anti-jogo. Muitos outros que aí estão, bem menos exuberantes e generosos na entrega ao jogo, procuram, não a bola, mas as canelas dos adversários, à socapa, disfarçadamente, cobardamente - mas magoando e deixando mossas.
Ele, não: nunca partiu a perna a um adversário (o Mossoró ou o Anderson que o digam...), nunca remeteu alguém para o estaleiro e passa jogos inteiros (que ninguém repara) sem cometer uma única falta. Sim, tem mau feitio a jogar - mas nisto, e como em tudo o resto, prefiro mil vezes as pessoas com mau feitio e bom carácter do que o oposto. (...) /
As virgens púdicas que por aí proliferam quiseram, uma vez mais, crucificar Bruno Alves pela sua actuação no Algarve. (...) em nenhum deles (dos quatro lances polémicos) vi jogo subterrâneo e sujo, vontade deliberada de aleijar o adverdsário. Vi, sim, excesso de atitude e de entrega, raiva pelo decurso do jogo. (...) Não mais do que o desespero de um vencedor, perante a derrota, como quando apontou para o emblema do clube e mostrou os quatro dedos, um por cada campeonato que ele e os companheiros conquistaram - e que deveriam merecer mais respeito das indignadas virgens. Primeiro, diziam que ele já não se entregava à defesa da camisola que veste porque o clube não o deixou sair; mas depois, afinal, é de excesso de entrega que é acusado. Mas, em Junho próximo, quando ele estiver vestido com as cores da Selecção, o país vai torcer para que Bruno Alves seja igual a si próprio e para que todos os outros se entreguem ao jogo como ele. E se, depois do mundial e como todos desejam, ele sair mesmo para o estrangeiro, aí vira herói nacional e a mesma imprensa que agora o massacra vai passar a idolatrá-lo.
Tão certo como eu me chamar Miguel.
Força, Bruno, não se preocupe: ao contrário do que possa parecer, as vozes de virgens não chegam ao céu

Miguel Sousa Tavares - Jornal "O Jogo"