terça-feira, 26 de janeiro de 2010

sentir a falta de...

Muitas vezes fazemos coisas, das quais nos arrependemos; muitas vezes tomamos decisões, das quais não temos certeza do que estamos a fazer; muitas vezes ficamos parvos com aquilo que fazemos, pois fazemos e dizemos tudo que nos vem à cabeça na hora em que nos deviamos retirar, pensar, e só depois reagir. Nem sempre é fácil, nem sempre o faço, mas sempre tive a certeza que queria que ficassemos bem. Não te estou a acusar de nada, pois acho que não sou ninguém para o fazer, estou a constatar factos, coisas que aconteceram e que não deviam ter acontecido.
Agora, estou aqui pronta a aceitar-te de novo, estou aqui a dar o braço a torcer mais uma vez, sei que nem sequer queres saber daquilo que penso, aquilo que acho, ou mesmo que sinto; apenas acho que isto não pode acabar assim, que isto não pode ser o fim de nada, muito menos daquilo que construimos ao longo de todos estes anos, não são amizades de dias, ou semanas, são amizades que já tiveram muitos altos e baixos, amizades eternas e verdadeiras, amizades que inesquecíveis!
Não te quero chatear, quero-te abrir os olhos, fazer pensar e lembrar o que já aconteceu no passado, as brigas que já tivemos, a quantidade de vezes que tivemos de tomar decisões sérias, tivemos de dizer "sim", ou "não".
Penso muito em ti, e naquilo que fomos no passado, e também queria poder continuar a acordar contigo aos berros toda entusiasmada e eu com voz de bagaceira e dizer-te "oh pá, acordaste-me" e tu ainda ficavas mais histérica.
Sei bem o que fiz, sei bem que não estive bem nas decisões que tomei, no entanto fui capaz de o admitir e de te pedir desculpa e a única coisa que tu disseste foi "é-me indiferente", mas mesmo assim quero que tudo volte, quero voltar a falar contigo como falávamos, a ter contigo as nossas conversas produtivas!
Sei que provavelmente, não vais querer saber, não vais sequer ler quando vires que fui eu que fiz, mas pelo menos fi-lo, pus o orgulho de parte e lutei. Agora se saio derrotada, ou não : a decisão é tua!
Jéssica, amo-te!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ano novo , vida nova ?

sinto-me perdida , sinto-me exausta , sem forças para lutar , sem forças para acreditar ... acreditar que posso vencer , acreditar que não é o fim de nada . precisava de ti como dantes , presente na minha vida como já estiveste , queria viver e saber que tu estavas lá , que nunca me irias deixar perdida , que nunca me ias deixar no chão ...
mas não , tu não estás como dantes , tu não vives isto como "devias" viver , ou pelo menos da maneira como meu fazias feliz !
hoje caí por terra , estava triste e desiludida , sintia-te mais longe que nunca , não estavas ali , a minha memória e a minha cabeça estava longe do sitio onde , fisicamente , me encontrava . Só me vinha aos olhos a tua imagem , e à boca o sabor da tua pele , era óbvio que assim não estaria assim . Cego , é aquele que não quer ver ; inútil é o que não quer fazer ; e naquele momento eu era cega e inútil .
todas as promessas que tinhamos feito , apartir de ali não existiam , já tinha sido ultrapassadas por outras , que outras pessoas a tinham feito contigo . Preciso de ti , de me sentir amada , de me sentir segura , de me sentir orgulhosa de tudo o que somos , pois agora a unica coisa que sinto daquilo que somos à tristeza e desilusão .
gosto de ti e queria acreditar que vamos ter sempre uma vida em comum , um amor em comum , um sentimento em comum !
é um orgulho dizer que algum dia vivemos um para o outro !