sábado, 14 de agosto de 2010

nunca pode estar sempre tudo bem, pois não?

é estranho, cruel até, a forma como lidaste com esta situação. não consigo entender o que te passou pela cabeça quando decidiste ir embora. por um lado, não quero que voltes pois sei que me magoarias como o fizeste desta vez, mas por outro, quero voltar a olhar-te nos olhos e a entender tudo o que queres dizer, através do teu imponente olhar.
desonesto é o adjectivo que te consigo atribuir, uma falsidade tremenda levada ao expoente da insensibilidade, da tua parte.
 no verso da moeda pensava eu que estava um ser humano ainda melhor do que aquele que me tinhas mostrado, mas não: era de facto o teu inverso, ou talvez a tua realidade.
quero-me exprimir, mas já nem isso consigo! escrever era a única forma que eu arranjava para conseguir ultrapassar os meus problemas, mas nem isso, nem isso restou. tiraste-me as palavras, as letras de cada frase, já não escrevia há mais de uma semana, por mais tempo que estivesse aberto o blog só conseguia mesmo era ler, ler o que as outras pessoas escreviam, ler o que eu queria escrever, mas não conseguia! a criatividade faltava-me, as minhas mãos permaneciam estáticas, insensíveis às chamadas do meu orgão propulsor.
impressionante no estado que tu me deixaste, possivelmente não tu, mas os teus actos, talvez nem esses fossem os culpados para explicar a situação em que me encontrava, se se pode chamar encontrar...
quantas vezes te perguntei se era isto que tu querias? mas tu só dizias para eu não te abandonar, só pensavas em ti e no teu bom estado de espírito, mas tenho a certeza que esse se encontra numa lástima, porque não me acredito que Deus esteja de acordo com o teu comportamento. a tua personalidade incrivelmente derrotista, não te deve deixar dormir, não é? enquanto eu durmo horas a fio, num sono tranquilo, alimentado por sonhos que quero realizar.
não, não me derrotaste, aparentemente estou frágil, mas cá por dentro estou indestrutível, sinto-me mal contigo, mas óptima comigo e com o nosso Criador, pois sei que ele é Único e que me vai sempre ajudar a ultrapassar todos os meus obstáculos.
nem sempre foste o mau da fita, como achavas ser. por vezes, mostravas-te apto para tal relacionamento, mas raras eram as vezes que falavas verdade, e como preferias tantas vezes o caminho da mentira nunca fizeste valer a tua opinião, julgavam-te e caías, nunca te soubeste levantar, nunca tiveste uma personalidade suficientemente forte para o fazeres, era sempre muito mais fácil ficares no chão e teres um monte de gente à tua volta... fazias sempre por chamar a atenção!
acho inútil o acto do suicídio, porque se aqui estamos é por alguma coisa, uma razão transcendente a todo o ser humano...

6 comentários:

  1. Era so o que faltava este parvalhão deitar-te abaixo ... Tu és invicta ;)
    cm.

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  2. «não, não me derrotaste, aparentemente estou frágil, mas cá por dentro estou indestrutível».

    ari «3

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  3. Olá

    O que pensas da Oriflame? Já experimentaste algum produto?
    Se seguidora e partilha o que pensas :)
    beijinho
    www.orimoda.blogspot.com

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