não te sei dizer o que sinto por ti, não consigo exprimir este sentimento, nem se quer sei se ele é puro e verdadeiro. é estranho o que digo, mas ainda mais estranho é o que sinto...
tento-me descodificar, tornar as coisas mais claras na minha cabeça, mas nada. parece vazia quando puxo por ela, mas por outro lado quando fico parada e pensativa sinto-me a rebentar de sentimentos perante a tua pessoa. é tranquilizante a forma como eu imagino uma união da nossa parte, é ainda mais cativante a curiosidade que eu sinto quando falo em ti ou no que poderá vir a acontecer, é estúpido já que te encontras tão distante do ponto de partida e quase a chegar a tua meta.
não, não te quero deixar nem por um segundo mas por lado, e aí tens de entender, que eu não sou de ferro e se estou quase sempre a rir e feliz, noutras situações vou-me completamente abaixo e fico sem forças para fazer seja o que for.
não, não quero ficar de novo contigo e ter-te apenas a ti na minha cabeça porque esses tempos desgastaram-me muito e dei demasiado de mim a uma pessoa como tu. na altura eu sabia que era isso que tinha de fazer, não havia outra solução, porque era assim que eu me sentia mas o pior de tudo foi o facto de essa ser a única coisa que fazia sentir nas nuvens, mais nada. eras como uma droga, que eu precisava de "tomar" para me sentir bem, eras o meu vicio e por isso é que eu exigia demasiado de ti...
às vezes pergunto a mim própria se não devia estar arrependida por ter vivido apenas para aquilo, mas sempre que o faço só surge uma e somente uma resposta "teria-me arrependido se não o tivesse feito" e aí sim, era razão para eu me castigar e não ser feliz, não teria aproveitado uma das melhores coisas da vida: a paixão! esta paixão com uma chama quase incessante, mas que, e como tudo, se apagou. e agora?
tu fazes parte do meu passado o que toca àquele sentimento, mas em relação ao que sinto hoje estás bem presente em mim! porque sempre mereceste que eu te chamasse de amigo, de um verdadeira amigo!
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