domingo, 22 de agosto de 2010

és qualquer coisa

não te sei dizer o que sinto por ti, não consigo exprimir este sentimento, nem se quer sei se ele é puro e verdadeiro. é estranho o que digo, mas ainda mais estranho é o que sinto... 
tento-me descodificar, tornar as coisas mais claras na minha cabeça, mas nada. parece vazia quando puxo por ela, mas por outro lado quando fico parada e pensativa sinto-me a rebentar de sentimentos perante a tua pessoa. é tranquilizante a forma como eu imagino uma união da nossa parte, é ainda mais cativante a curiosidade que eu sinto quando falo em ti ou no que poderá vir a acontecer, é estúpido já que te encontras tão distante do ponto de partida e  quase a chegar a tua meta.
não, não te quero deixar nem por um segundo mas por lado, e aí tens de entender, que eu não sou de ferro e se estou quase sempre a rir e feliz, noutras situações vou-me completamente abaixo e fico sem forças para fazer seja o que for. 
não, não quero ficar de novo contigo e ter-te apenas a ti na minha cabeça porque esses tempos desgastaram-me muito e dei demasiado de mim a uma pessoa como tu. na altura eu sabia que era isso que tinha de fazer, não havia outra solução, porque era assim que eu me sentia mas o pior de tudo foi o facto de essa ser a única coisa que fazia sentir nas nuvens, mais nada. eras como uma droga, que eu precisava de "tomar" para me sentir bem, eras o meu vicio e por isso é que eu exigia demasiado de ti...
às vezes pergunto a mim própria se não devia estar arrependida por ter vivido apenas para aquilo, mas sempre que o faço só surge uma e somente uma resposta "teria-me arrependido se não o tivesse feito" e aí sim, era razão para eu me castigar e não ser feliz, não teria aproveitado uma das melhores coisas da vida: a paixão! esta paixão com uma chama quase incessante, mas que, e como tudo, se apagou. e agora? 
tu fazes parte do meu passado o que toca àquele sentimento, mas em relação ao que sinto hoje estás bem presente em mim! porque sempre mereceste que eu te chamasse de amigo, de um verdadeira amigo!

sábado, 14 de agosto de 2010

nunca pode estar sempre tudo bem, pois não?

é estranho, cruel até, a forma como lidaste com esta situação. não consigo entender o que te passou pela cabeça quando decidiste ir embora. por um lado, não quero que voltes pois sei que me magoarias como o fizeste desta vez, mas por outro, quero voltar a olhar-te nos olhos e a entender tudo o que queres dizer, através do teu imponente olhar.
desonesto é o adjectivo que te consigo atribuir, uma falsidade tremenda levada ao expoente da insensibilidade, da tua parte.
 no verso da moeda pensava eu que estava um ser humano ainda melhor do que aquele que me tinhas mostrado, mas não: era de facto o teu inverso, ou talvez a tua realidade.
quero-me exprimir, mas já nem isso consigo! escrever era a única forma que eu arranjava para conseguir ultrapassar os meus problemas, mas nem isso, nem isso restou. tiraste-me as palavras, as letras de cada frase, já não escrevia há mais de uma semana, por mais tempo que estivesse aberto o blog só conseguia mesmo era ler, ler o que as outras pessoas escreviam, ler o que eu queria escrever, mas não conseguia! a criatividade faltava-me, as minhas mãos permaneciam estáticas, insensíveis às chamadas do meu orgão propulsor.
impressionante no estado que tu me deixaste, possivelmente não tu, mas os teus actos, talvez nem esses fossem os culpados para explicar a situação em que me encontrava, se se pode chamar encontrar...
quantas vezes te perguntei se era isto que tu querias? mas tu só dizias para eu não te abandonar, só pensavas em ti e no teu bom estado de espírito, mas tenho a certeza que esse se encontra numa lástima, porque não me acredito que Deus esteja de acordo com o teu comportamento. a tua personalidade incrivelmente derrotista, não te deve deixar dormir, não é? enquanto eu durmo horas a fio, num sono tranquilo, alimentado por sonhos que quero realizar.
não, não me derrotaste, aparentemente estou frágil, mas cá por dentro estou indestrutível, sinto-me mal contigo, mas óptima comigo e com o nosso Criador, pois sei que ele é Único e que me vai sempre ajudar a ultrapassar todos os meus obstáculos.
nem sempre foste o mau da fita, como achavas ser. por vezes, mostravas-te apto para tal relacionamento, mas raras eram as vezes que falavas verdade, e como preferias tantas vezes o caminho da mentira nunca fizeste valer a tua opinião, julgavam-te e caías, nunca te soubeste levantar, nunca tiveste uma personalidade suficientemente forte para o fazeres, era sempre muito mais fácil ficares no chão e teres um monte de gente à tua volta... fazias sempre por chamar a atenção!
acho inútil o acto do suicídio, porque se aqui estamos é por alguma coisa, uma razão transcendente a todo o ser humano...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

desculpa, mas não vou ficar aqui a ver matares-me

enganei-me a teu respeito: sempre pensei que o querias era uma pessoa ao teu lado que te compreendesse e estivesse sempre contigo, para o mal e para o bem...
mas afinal o que tu querias era mais uma, apenas isso! disseste e repetiste para eu nunca te deixar quando tu, sim tu, foste tu, que me deixaste... abandonaste-me, sem me dizer uma única palavra, partiste naquele e não esperaste que me explicasse, não quiseste ouvir a minha palavra e só pensaste na tua pessoa e o quão bem ela teria de estar, mas mesmo assim eu gosto de ti, porque apesar de não te conhecer assim há tanto tempo tu cativaste-me e fizeste com que eu sofresse por ti. tudo aquilo que me disseste fez-me sonhar e voltar acreditar, fez-me querer mais, quando o que tu querias era apenas uma diversão. brincaste comigo e com aquilo que eu tenho dentro de mim, todo o meu poderio foi entregue a ti, mas tu não quiseste saber e mais uma vez me iludi, mais uma vez tive de bater com a cabeça na parede para acordar!
sentia as paredes desta sala aproximarem-se cada vez mais de mim, era como se o grande planeta azul se transformasse num pequena circulo com o qual poderíamos jogar uma partida do desporto rei. eu própria já não sabia como lidar com esta situação, ou ficava ali ver-te matar-me ou saía a correr e impunha mais uma vez a minha independência perante uma pessoa como tu.
é ridícula a forma como tu queres olhar a tua vida, e esqueceste que não és o único habitante deste imenso universo, pensas que apenas tu tens problemas quando muitos desses és tu que os crias na tua cabeça e passam a ser fruto da tua fértil imaginação. esqueceste que há sentimentos e que não és tu, apenas, que os possuis e que se estás magoado é porque há outra pessoa no mundo que pensa igual a ti... mas tu não queres mudar, preferes permanecer na ignorância e não consegues abrir os olhos e acordar para a vida. queres permanecer num mundo inteligível, em que não és tu que mandas na tua pessoa mas, sim, és tratado como um fantoche que não pode sorrir muito e que não tem poder de decisão!
desculpa, mas não vou ficar parada a ver matares-me, um dia quando aprenderes a deixar de olhar apenas para o teu umbigo, volta a falar comigo, vou saber perfeitamente como lidar contigo e voltar a fazer-te acreditar em mim.
até aí, gosto muito de ti!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

descodifica-te

não sei o que senti quando te vi pela primeira vez, um misto de sentimentos apoderaram-se de mim e não tenho como explicar isso.
queria tentar entender-te, mas tu fechas-te em copas e não me deixas se quer aproximar-me de ti, já pensaste em mim e em como em deixas quando te comportas desta maneira?! gosto muito de ti, mas tu não queres saber, mostraste indiferente quando o digo, falas com uma frieza desoladora, não me deixas fazer parte de ti, não me deixas preencher-te...
sinto-me magoada quando és duro comigo, sinto-me triste quando estás mal e não me contas porquê, ouve o que tenho para te dizer posso-te ajudar!
já pensaste que posso estar a tentar fazer com que confies em mim?
apesar de todos os teus defeitos, as tuas virtudes falam muito mais alto e só te tenho a agradecer por tudo aquilo que me tens proporcionado nestes últimos dias!
Gosto muito de ti, já sabes que estou aqui contigo para tudo o que der e vier!
és lindooooooooooooooooooooooooooooooooo, por dentro e por fora...